Expedição Peru: viagem, fotografia, ancestralidade
- Bruna Barbosa

- 2 de dez. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 4 de dez. de 2022
Sempre tive interesse em aprender mais sobre outras culturas, sair da caixinha, explorar novos universos e formas de habitar o mundo. Como fotógrafa, nômade, curiosa pelos saberes ancestrais, o Peru era um lugar da lista, que mesmo já tendo visitado, queria muito voltar, como a Bruna que está hoje.
Decidir por não ter residência fixa me possibilitou encontros potentes para a materialização da primeira expedição como realizadora e fotógrafa para um grupo de mulheres.
Em parceria com a Débora e a Vanessa, realizamos a Expedição Peru: uma viagem ao centro em Outubro de 2022.
Esse país é um ótimo destino para conectar com a nossa ancestralidade. Para adentrar no nosso ser mais puro e profundo em comunhão com as belíssimas paisagens e histórias que presenciamos naquela terra.



Nossa chegada em Ollantaytambo foi em clima de curiosidade, amorosidade e desde então muita parceria entre as mulheres presentes. Abrimos com uma roda de chegança para que cada uma pudesse compartilhar um pouco de seu momento e nos (re)conhecer como hermanas.
Entre montanhas, histórias locais, gastronomia e muitas cores, fomos presenteadas com um ótimo clima e um espaço para nossos rituais no Hotel Pakaritampu, onde vivenciamos meditação, despertar do corpo e cerimônia do cacau. Foi neste espaço onde algumas chaves começaram a virar, e algumas mulheres já relataram insights, sonhos e energias sutis acontecendo internamente.

Outro grande presente da expedição foi nosso guia Lúcio, que nos acompanhou em todos os passeios turísticos do roteiro. Um indígena que há 5 anos vem se aprofundando no cristianismo primitivo, foi dele que vieram muitos questionamentos sobre a colonização do país e como aquele povo se alinhavou com as interferências que chegaram dos espanhóis. Uma biblioteca viva, apaixonado por sua cultura, história e conhecimento dos povos ancestrais. Sua presença, amorosidade e paciência foi fundamental para nos sentir seguras e abrir espaços para temas mais profundos sobre os rituais indígenas.

Foi nesse clima que seguimos para Machu Picchu e Cusco.
Ao longo de toda a viagem, nossa energia se reciclava dia a dia, a cada compartilhar, a cada história acolhida e processos que vivemos como um grupo de mulheres. A força feminina tem uma potência inestimável!
O que ficou?
Somos seres espirituais, somos feitos dos elementos da terra, do fogo, da água, do ar, do éter. Está tudo dentro de nós e cada vez que nos esquecemos disso, que possamos nos voltar para Pachamama e ser gratos pela nutrição que ela nos dá.
Com o Lúcio, aprendemos que a história não se vê com os olhos de hoje e que a cosmovisão andina é uma tecnologia que todos nós podemos acessar.
Que haja amor, paz e muitas viagens com o propósito de expandir nossas visões de mundo!


















































































































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